O Trans Cineclube encerra sua programação de 2025 no dia 19 de dezembro, com uma sessão gratuita, aberta ao público, no cinema do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), na Cinelândia. A última exibição do ano celebra o fortalecimento de um espaço de encontro, formação de público e afirmação das narrativas trans no audiovisual brasileiro, com pipoca e refrigerante liberados para o público.
Ao longo do ano, o Trans Cineclube ampliou de forma expressiva seu impacto cultural, social e comunicacional. As ações de divulgação em redes sociais e site alcançaram mais de 20 mil pessoas, consolidando o projeto junto a públicos cis, trans e LGBTQIA+. Presencialmente, mais de 450 pessoas participaram das sessões, realizadas inicialmente em parceria com o Cinema Nosso, na Lapa, e posteriormente no CCJF.
A programação reuniu 30 curtas-metragens dirigidos por cineastas trans, além de apresentações ao vivo de 39 artistas trans e travestis nos intervalos das sessões. O projeto também priorizou a geração de renda e a valorização profissional, com a contratação de mais de 9 profissionais trans e travestis, totalizando 78 serviços e contratações de profissionais LGBTQIA+ ao longo do ano.
“Mais do que uma mostra de filmes, o TRANS CINECLUBE é um território de escuta, de partilha de experiências e de afirmação de uma identidade coletiva que resiste e cria”, afirma a curadora e apresentadora Wescla Vasconcelos.
Entre os destaques da edição estão uma sessão especial realizada em parceria com o Consulado Americano e o Consulado do Reino Unido no Rio de Janeiro, fortalecendo articulações internacionais, e outra no KúzinhaNEM CASANEM, em celebração ao Dia Internacional da Visibilidade Trans.
Como política de acesso, 115 pessoas trans e travestis receberam auxílio transporte, garantindo retorno seguro aos espaços culturais. A segunda edição do Trans Cineclube também ampliou o acolhimento psicológico gratuito, ativo das 16h às 18h, aberto ao público trans, LGBTQIA+ e geral.
Com oito sessões realizadas no segundo semestre de 2025, equipe ampliada de 9 para 13 profissionais e acessibilidade completa no CCJF — com LIBRAS, rampas, elevadores e assentos reservados — o Trans Cineclube reafirma seu compromisso com inclusão, diversidade e permanência de pessoas trans nos espaços culturais da cidade.
