Em 25 anos de estrada — um marco temporal importante para bandas de rock—, a Fresno, formada atualmente por Lucas Silveira (guitarra e voz), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria), sempre fez questão de contemplar suas turnês com um disco ao vivo — uma forma verdadeira e imersiva de trazer ao público a energia dos shows, bem como pontuar as fases em que a banda estava vivendo. As histórias contadas, as memórias vivas e todo sangue que foi poeticamente derramado pela estrada agora estará latente e pulsante no novo disco ‘Fresno – Ao Vivo No Rio’, que traz à tona o sucesso da turnê “Eu Nunca Fui Embora”, homônima ao último trabalho de estúdio da banda. O álbum chega às plataformas digitais no dia 26 de setembro.
Gravado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, ‘Fresno – Ao Vivo No Rio’ traz 22 faixas que retratam a trajetória da banda repleta de canções marcantes e também os trabalhos mais recentes do trio. Entre o repertório gravado estão “Quebre as Correntes”, “Redenção“, “Desde Quando Você Se Foi”, “Milonga”, “Infinito”, “Eu Sou Maré Viva” e composições mais contemporâneas que já se tornaram partes irretocáveis das apresentações ao vivo, como “Diga, Parte 2”, “Se Eu For, Vou Com Você”, “Era Pra Sempre” e “Acidente”— que tem a participação especial do grupo curitibano Tuyo. Somando forças ao disco, Milton Guedes também traz sua elegante e virtuosa contribuição no saxofone.
A concepção do álbum foi pensada para que as pessoas tivessem a sensação de estarem ouvindo a banda nua e crua, sem correções, como uma experiência sensorial que cada vez mais tem se tornado incomum no mercado, embora já tenha sido primordial na década de 1960 e 1970.
“É um projeto que tem a função de trazer a experiência real do disco ao vivo. Aquele momento onde a pessoa pode saborear a sensação do show por completo. Por isso mesmo trouxemos o Maycon Mendes (engenheiro de som e responsável pelo resultado sonoro da banda ao vivo na turnê) para mixar e masterizar o álbum, na intenção de que o produto final ficasse o mais fiel possível, sem muitos retoques ou edições. Estamos em nossa melhor fase da carreira, e era fundamental que ela fosse registrada em um álbum ao vivo”, afirma Lucas Silveira.
